O futuro das unidades familiares: uma análise das possibilidades de sucessão hereditária entre os agricultores ecologistas de Ipê (RS)

Autores

  • Daniela Oliveira
  • Sérgio Schneider

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v12i2.320

Resumo

Este artigo insere-se na discussão sobre a crise de sucessão na agricultura familiar e objetiva analisar a potencialidade de uma prática de desenvolvimento rural – a produção agroecológica no município de Ipê (RS) – para gerar ocupações (emprego de mão de obra familiar e contratada) e manter jovens (rapazes e moças), a curto e a longo prazo, nas unidades familiares. Por meio de uma comparação entre famílias ecologistas e famílias não ecologistas, foi possível constatar que a inserção na rede de agricultores ecologistas e a decorrente prática da pluriatividade para-agrícola (em agroindústrias familiares que processam alimentos ecológicos) promoveram mudanças consideráveis nos indicadores analisados, entre os quais o número de jovens vivendo e trabalhando nas unidades produtivas, o futuro desejado pelos jovens e a perspectiva de sucessão hereditária das unidades familiares.

Biografia do Autor

Daniela Oliveira

Engenheira agrônoma, mestre em Desenvolvimento Rural e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural da UFRGS.

Sérgio Schneider

Sociólogo, mestre e doutor em Sociologia e professor dos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e em Sociologia da UFRGS.

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Publicado

2010-02-28

Edição

Seção

Artigos