O artigo discute a construção e sistematização de conhecimentos pautados pela tradição, aqueles que tem por base a oralidade e as práticas cotidianas. Trata-se de saberesnão-científicos trandmitidos de geração a geração.Dentre as populações que se falem dessa forma de compreenção e comunicação com a natureza, elegemos os pescadores artesanais da Região do Baixo Tocantins, no Estado do Pará. Nos valemos de algumas entrevistas realizadas no ano de 2001 e da própria experiência de trabalho junta a populações ribeirinha nda Amazônia.