ROMPER BINÁRIOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE: ENSAIAR UMA EDUCAÇÃO NÃO-BINÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.18542/rmi.v11i17.5437Resumo
O texto ensaia possibilidades de pensar a educação escolar e a formação docente como instâncias de produção de significados sobre os gêneros e as sexualidades, buscando problematizar um pressuposto: as oposições binárias. De que modos os processos educativos-formativos produzem e reforçam binarismos de gênero e sexualidades? Quais os efeitos do pensamento binário e de que modos os currículos e as práticas escolares se organizam a partir dele? Poderíamos ensaiar pensamentos não-binários em educação? Suspeitamos de que os binarismos produzem e reforçam relações de poder que enquadram e hierarquizam sujeitos e práticas. Dialogando com teorizações e estudos contemporâneos, tomamos a educação como campo de produção de experiências, tendo como referência o pensamento queer e os estudos pós-críticos como mote para pensar outras práticas, rompendo fronteiras, suspeitando de verdades embasadas em campos discursivos como as ciências biológicas e as religiões, pluralizando processos identitários.Palavras-chave: educação; pensamento não-binário; gêneros; sexualidades; pensamento queer.Downloads
Publicado
2018-01-25
Edição
Seção
Dossiê Corpo, Gênero e Sexualidade