A LITERATURA INFANTIL: (MENOR)IDADE E DESTERRITORIALIZAÇÕES

Autores

  • Aline Rodrigues dos Santos Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Roselene de Fátima Coito Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v12i18.7642

Resumo

pensando o lugar da literatura infantil e da criança na sociedade como um lugar de uma possibilidade de dizer, do dizer e de se dizer, a investigação aqui proposta se pauta nas miragens infantis, femininas e feministas que se projetam a partir de uma personagem da literatura infanto-juvenil. Assim sendo, nosso objetivo é discutir como se entende a literatura infantil e juvenil como literatura menor, a partir da filosofia de Deleuze e Guattari, tendo como corpus o texto Procurando Firme, 1984, de Ruth Rocha, procedendo com análises discursivas, pela perspectiva foucaultiana, das miragens femininas, feministas e infantis, que se constituem linguisticamente na narrativa. Pudemos perceber a literatura da criança, mesmo marginalizada pelo cânone, pela academia e pelo discurso literário tradicional, constituindo sua menoridade como máquina de revolução, máquina de expressão coletiva e desterritorialização da servidão infantil à palavra do adulto e da servidão do gênero feminino à palavra do gênero “majoritário”, desvelando que a própria condição de menor, faz dessa literatura arte transgressiva que se abre ao devir.

Biografia do Autor

Aline Rodrigues dos Santos, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Mestra na área de Estudos Linguísticos, linha de pesquisa: Estudos do Texto e do Discurso, pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Integra o grupo de pesquisa GPLEIADI. Graduada em Letras Português/Inglês pela UNESPAR, campus de Campo Mourão.

Roselene de Fátima Coito, Universidade Estadual de Maringá - UEM

professora associada C da Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes.

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Publicado

2019-10-04

Edição

Seção

Dossiê Infância e Exceção