AVALIAÇÃO BIOCLIMÁTICA PARA FRANGOS DE CORTE NA ÉPOCA DAS CHUVAS NA REGIÃO SUDESTE DO ESTADO DO PARÁ

Autores

  • José Anchieta de Araujo Universidade Federal do Sule Sudeste do Pará/Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional
  • Andressa Fernandes Monção Universidade Federal do Sule Sudeste do Pará/Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional
  • Romero Kadran Rodrigues Vieira Universidade Federal do Sule Sudeste do Pará/Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional/Bolsista do CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.18542/ragros.v9i1.4772

Resumo

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação bioclimática para frangos de corte na região sudeste do estado do Pará. A avaliação foi realizada com os dados climáticos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foram utilizados os dados médios referentes ao período de sete meses, que compreendeu o período de dezembro de 2015 a junho de 2016, coincidindo com a estação chuvosa na região sudeste do estado do Pará. As variáveis climáticas consideradas para a avaliação foram: temperatura máxima, mínima e média dos sete meses; média da umidade relativa do ar; e índice de temperatura e umidade (ITU), calculado com base na equação matemática, tomando por base a média da temperatura. As leituras foram realizadas diariamente. Os dados climatológicos foram comparados com as condições de conforto térmico ideais para frangos de corte. As características mensuradas no estudo, quando comparadas com as recomendações exigidas, apresentaram valores de UR, superior aos recomendados (50 a 70%) para aves de corte na primeira semana de vida. Para as TMAX, TMED e TMIN foram observados que as condições térmicas estão fora do adequado. O ITU apresentou-se na faixa de 75,2 a 78,9 durante o período avaliado, exigindo dessa forma atenção, uma vez que, o ITU é um valor considerado adimensional, em que valores de até 74 representam ambientes confortáveis; de 74 a 78 exigem cuidado, alerta; de 79 a 84 são perigosos; de 85 em diante condição de emergência, podem causar a morte dos animais. PALAVRAS-CHAVE: Bioclima, Desconforto térmico, Produção animal.

Biografia do Autor

José Anchieta de Araujo, Universidade Federal do Sule Sudeste do Pará/Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional

Ciências Agrárias/Produção animal

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Publicado

2017-10-12

Edição

Seção

Notas Científicas/Técnicas