Este artigo versa sobre saberes e modos de fazer objetos artesanais em localidades ribeirinhas situadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, Médio Solimões, Amazonas. Ao observarmos o saber-fazer objetos artesanais, nosso olhar se ateve no articular das mãos e do corpo, nos gestos que carregam práticas, no processo de trabalho, no qual a riqueza corporal do artesão é coletivizada e reproduzida. Deliberar a “posição ideal” para tecer, moldar e entalhar é um dos passos primordiais da atividade, a qual se dá através da observação, convivência e prática. A aprendizagem e a reprodução social dos saberes relacionados às técnicas de confecção do artesanato têm nas performances corporais seus elementos fundantes. Palavras-chave: Artesãos, performance, corpo.