Decomposição e degeneração em Arquitetura dos ossos. Cintilações do corpo sem órgãos em Age de Carvalho.

Autores

  • Tânia Sarmento-Pantoja UFPA

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v0i49.6364

Resumo

Análise de poemas do livro Arquitetura dos ossos (1980), de Age de Carvalho, a partir das noções de tempo, e sua relação com a tradição, e corpo, em seus aspectos decompositivo e degenerativo, como elementos fundantes de sua poesia. Busca-se ler a maneira corrosiva como sua poesia trata das fragilidades do ser e sua condição perecível e material. O ensaio pensa a categoria de corpo sem órgãos como lugar de resistência contra as formas de ordenação, sob a ótica de Gilles Deleuze e Felix Guattari em intertxto com Antonin Artaud, e no intercâmbio com a cidade, a memória e a experiência de morte.

Biografia do Autor

Tânia Sarmento-Pantoja, UFPA

Doutora em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora do Programa de Letras da UFPA, Estudos literário

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Publicado

2018-11-29

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)