The medical plants use for therapeutic purposes: the students ethnobotanical knowledge in a public and private school in Floriano, Piauí, Brazil

Authors

  • Maurício dos Santos Araújo Universidade Federal do Piauí
  • Michelle Mara de Oliveira Lima Instituto Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazrecm.v15i33.5747

Keywords:

popular knowledge, therapeutics, genotoxic, natural resource

Abstract

Over the years, the population has been using medicinal plants for the treatment of various diseases. This popular knowledge has been handed down from generation to generation as a medicinal alternative based on empirical knowledge. Therefore, this work sought to relate the knowledge about the use of medicinal plants used for therapeutic purposes among high school students of a public and private school in Floriano / PI, as well as to verify how these knowledge can interfere in choosing this natural resource. We adopted an epistemological research, with a qualitative-quantitative approach, in which a questionnaire with objective and subjective questions was applied with 100 students, fifty of the public network and fifty of the private network. It was found that 82% of the public school students and 92% of the private school used the medicine plants. In addition, the families of the plants most cited by the students of both schools were: Lamiaceae, Rutaceae, Verbenaceae and Fabaceae. Some students did not relate the medicinal plants with problems to the organism. Corroborating with this result, most reported that tea does not cause harm by being natural and used for many generations. The part they used most were the leaves and the bark. Therefore, there is a need for more in-depth studies with the objective of evaluating the main biological properties of the specimens used by the students, in order to provide safety in the consumption of these plants.

Author Biographies

Maurício dos Santos Araújo, Universidade Federal do Piauí

Mestrando em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Graduado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI, está trabalhando atualmente na área de Genética Toxicológica com avaliações toxicas, citotóxicas e genotóxicas de chás extraídos de plantas medicinais. Além disso,faz parte do grupo de pesquisa de melhoramento genético do feijão caupi (Vigna unguiculata) na Embapa Meio Norte em Teresina-PI.

Michelle Mara de Oliveira Lima, Instituto Federal do Piauí

Mestra em Ensino de Biologia - ProfBio/UESPI. Professora do IFPI-Floriano

References

AGUIAR, L. C. G. G.; BARROS, R. F. M. Plantas medicinais cultivadas em quintais de comunidades rurais no domínio do cerrado piauiense (Município de Demerval Lobão, Piauí, Brasil). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 14, n. 3, p. 419-434, 2012.

ALVES, G. S. P., POVH, J. P. Estudo etnobotânico de plantas medicinais na comunidade de Santa Rita, Ituiutaba – MG. Biotemas, v. 26, n. 3, p. 231-242, 2013.

ARAÚJO, M. S.; FREITAS, W. L. S.; LEITE, A. S. O estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas com fins terapêuticos por alunos de uma escola pública estadual em Floriano, Piauí, Brasil. In: Congresso Internacional das Licenciaturas Cointer - PDVL, Natal: Anais... Natal: IFRN, 1-12, 2017.

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 48 de 16 de março de 2004. Regulamento Técnico sobre Registro de Medicamentos Fitoterápicos. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Nacional Comum Curricular: educar é à base. Brasília: Câmara, 2018.

CARNEIRO, S. P.; SILVA, J. O Teste Allium cepa no ensino de Biologia Celular: um estudo de caso com alunos da graduação. Revista Acta Scientiae, v.9, n.2, p. 122-130, 2007.

CARVALHO, R. B. F. et al. Composição química e atividade anticolinesterásica de uma fração ativa do extrato de folhas de Citrus limon (L.). Burm. Química Nova, v.36, n.9, p.1375-1379, 2013.

CASSINO, M. F. Estudo etnobotânico de plantas medicinais em comunidades de várzea do rio Solimões, Amazonas e aspectos farmacognósticos de Justicia pectoralis Jacq. forma mutuquinha (Acanthaceae). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Amazonas, 2010.

CAVAGLIER, M. C. S.; MESSEDER, J. C. Plantas Medicinais no Ensino de Química e Biologia: Propostas Interdisciplinares na Educação de Jovens e Adultos. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação em Ciências, v.14, n.1, p.55-71, 2014.

COSTA, V. P.; MAYWORM, M. A. S. Plantas medicinais utilizadas pela comunidade do bairro dos Tenentes – município de Extrema, MG, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.13, n.3, p. 282-292, 2011.

CRONQUIST, A. The evolution and classification of flowering plants. 2nd. edition. New York Botanical Garden: Bronx, 1988.

DAVID, M. et al. Uso de plantas medicinais em comunidade escolar de Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Biodiversidade, v.13, n.1, p. 38-50, 2014.

EGAMBERDIEVA, D. et al. Antimicrobial activity of medicinal plants correlates with the proportion of antagonistic endophytes. Frontiers in Microbiology, v. 8, n. 199, p. 1-11, 2017.

FRANCO, S. E. P.; SOUZA, A. C. R. Levantamento das plantas medicinais utilizadas por alunos do programa de ensino de jovens e adultos (EJA) no município de Porto Velho – RO. Saber Científico, v.1, n.1, p.1-7, 2016.

EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

GANDOLFO, E. S.; HANAZAKI, N. Etnobotânica e urbanização: connhecimento e utilização de plantas de resting pela comunidade nativa do distrito do Campeche (Florianópolis, SC). Acta Botanica Brasilica, v.25, n.1, p.168-177, 2011.

GIRALDI, M.; HANAZAKI, N. Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v.24, n.1, p. 395-406, 2010.

GRIFFIN, V. et al. Identifying novel helix-loophelix genes in Caenorhabditis elegans through a classroom demonstration of functional genomics. Cell Biology Education, v.2, n.1, p.51-62, 2003.

GUERRA, A. M. N. M. et al. Utilização de plantas medicinais pela comunidade rural Moacir Lucena, Apodi-RN. Bioscience Journal, v.26, n.3, p. 442-450, 2010.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estimativas da população residente com data de referência 1º de julho de 2017. Brasília, DF, 2017.

JUDD, W.S. et al. Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

KUJAWSKA, M. et al. Protective effect of yellow tea extract on N-nitrosodiethylamine-induced liver carcinogenesis. Pharmaceutical Biology, v.3, n.1, p.1-10, 2016.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2016.

LARANJEIRA, D. B. S. et al. Plantas medicinais em quintais produtivos no semiárido baiano. Cadernos Macambira, v.1, n.2, p.123-127, 2016.

LIMA, C. A. A. et al. A etnobotânica aplicada à úlcera gástrica e avaliação farmacológica de Solanum stipulaceum. Revista Acta Brasiliensis, v.1, n.1, p.1-7, 2017.

LOPES, M. A. et al. Estudo das plantas medicinais, utilizadas pelos pacientes atendidos no programa “Estratégia saúde da família” em Maringá/PR/Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.17, n.4, p.702-706, 2015.

MACHADO, M. A. B. et al. Plantas medicinais, características e usos: um estudo no contexto da educação do campo. Facit Business and Technology Journal, v.2, n.1, p.31-54, 2017.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MELO, C. R. et al. O uso de plantas medicinais para doenças parasitárias. Revista Acta Brasiliensis, v.1, n.1, p.28-32, 2017.

MERE, J. C. E. et al. Conhecimento, percepção e ensino sobre plantas medicinais em duas escolas públicas no município de benjamin constant – AM. Experiências em Ensino de Ciências, v.13, n.2, p.62-79, 2018.

MESSIAS, M. C. T. B. et al. Uso popular de plantas medicinais e perfil socioeconômico dos usuários: um estudo em área urbana em Ouro Preto, MG, Brasil. Revista brasileira de plantas medicinais, v.17, n.1, p.76-104, 2015.

MONTEIRO, S. C.; BRANDELLI, C. L. C. Farmacobotânica: aspectos teóricos e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2017.

NASCIMENTO, C. S. et al. O uso de plantas medicinais na percepção dos estudantes, da escola Estadual Marisa Mariano, de Barra do Garças-MT. Revista Eletrônica da Univar, v. 1, n. 8, p. 1-5, 2012.

NETO, F. R. G. et al. Estudo Etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela Comunidade do Sisal no município de Catu, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 16, n. 4, p. 856-865, 2014.

RIVAROSSA, A. P. El área de ciencias naturales: concepciones epistemológicas y diálogopedagógico. Argentina: Asociación de Docentes de Ciencias Biológicas de la Argentina, 1999.

NÓBREGA, J. S. et al. Avaliação do conhecimento etnobotânico e popular sobre o uso de plantas medicinais junto a alunos de graduação. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, v.11, n.1, p. 7-13, 2017.

RODRIGUES, W. Competitividade e mudança institucional na cadeia produtiva de plantas medicinais no Brasil. Interações, v.17, n.2, p. 267-277, 2016.

SANTANA, G. M. et al. Antimitotic and antimutagenic action of the Hymenaea stigonocarpa bark on dividing cells. Brazilian Journal of Biology, v. 76, n. 2, p. 520-525, 2016.

SANTOS, A. B. N. et al. Plantas medicinais conhecidas na zona urbana de Cajueiro da Praia, Piauí, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.18, n.2, p. 442-450, 2016.

SANTOS-LIMA, T. M. et al. Plantas medicinais com ação antiparasitária: conhecimento tradicional na etnia Kantaruré, aldeia Baixa das Pedras, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.18, n.1, p. 240-247, 2016.

SCHIAVO, M.; SCHWAMBACH, K. H.; COLET, C. F. Conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos de agentes comunitários de saúde de Ijuí/RS. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v.9, n.1, p. 57-63, 2017.

SIQUEIRA, B. P.; PEREIRA, S. M. Abordagem etnobotânica no ensino de Biologia. Revista Eletrônica Mestrado em Educação Ambiental, v.31, n.2, 247-260, 2014.

SIQUEIRA, B. P. et al. Estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela população atentida no “programa saúde da família” no município de juvenília, Minas Gerais. Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde, v. 1, n. 2, p. 39-45, 2014.

SIQUEIRA, B. P. Etnobiología en la educación básica. Revista de Educación en Biología, v. 15, 2, p. 12-19, 2012.

SOUZA, V. A.; LIMA, D. C. S.; VALE, C. R. Avaliação do conhecimento etnobotânico de plantas medicinais pelos alunos do ensino médio da cidade de Inhumas, Goiás. Revista Eletrônica de Educação da Faculdade Araguaia, v. 8, n. 8, p. 13-30, 2015.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

VÁSQUEZ, S. P. F.; MENDONÇA, M. S.; NODA, S. N. Etnobotânica de plantas medicinais em comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, v. 44, n. 4, p. 457-472, 2014.

ZARDO, A. et al. Levantamento de informações etnobotânicas, etnofarmacológicas e farmacológicas registradas na literatura sobre Tropaeolum majus L. (Chaguinha). Arquivo de Ciencia e Saúde UNIPAR, v. 20, n. 3, p. 195-198, 2016.

Published

2019-06-30

Issue

Section

Artigos Científicos