O SABER-FAZER SÓCIO-PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO POPULAR DO CAMPO TECIDO NO DIÁLOGO UNIVERSIDADE E MOVIMENTO SOCIAL CAMPONÊS

Autores

  • Alcione Sousa de Meneses Campus Universitário de Altamira/ Universidade Federal do Pará.
  • Marizete Fonseca da Silva Campus Universitário de Marabá/ Universidade Federal do Pará.

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v5i6.2836

Resumo

Este ensaio constitui-se numa reflexão teórico-empírica sobre a construção e os resultados da experiência de escolarização em assentamentos de reforma agrária no sudeste do Pará, mediadas pela universidade e pelo movimento social camponês. Destacamos os referenciais teórico-metodológicos da proposta socieducativa, cuja escolha/construção se apresenta embricando nas características da territorialidade referendada no campesinato de fronteiras e na memória coletiva em torno da luta pela terra e sua conquista. Estes elementos simbólicos são tomados como ferramentas de uma política cultural via currículo escolar que perpassa o letramento e a afirmação dos arranjos identitários dos agricultores familiares. Analisamos os jogos de poder-saber, as dificuldades e as contribuições do trabalho pautado na relação com atores do movimento social. Analisamos também o desdobramento socioformativo da educação popular do campo, no âmbito da instrução e da formção e das relações contitutivas desta experiência de formação/escolarização-pesquisa, tais como a difícil descontrução da tradição escolar disciplinar e disciplinadora e a autonomia aprendida pelos sujeitos envolvidos. Palavras-chave: Educação popular; Universidade; Movimento social camponês.

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Publicado

2016-05-22

Edição

Seção

Dossiê Educação do Campo