A AUTONOMIA DOS SUJEITOS DO CAMPO: métodos e identidades
DOI:
https://doi.org/10.18542/rmi.v10i15.4514Resumo
O artigo discute a autonomia dos sujeitos do campo, sob a égide da Educação do Campo, no que tange a seus protagonismos e identidades seja na Escola ou fora dela. O objetivo é sinalizar com a necessidade de centrar esforços na direção da valorização existencial desses homens e mulheres e suas produções no espaço e tempo, de forma estratégica, alargando o diálogo legítimo, global-local e vice-versa. Na linha de argumentação, duas questões: sobre os pressupostos da autonomia e legitimidade, temporalidade de saberes, memória coletiva, e suas especificidades? E a importância da relação global-local na existência daqueles, na confluência do paradigma da cientificidade e conexões com os avanços tecnológicos? A fundamentação teórica e metodológica alinha os pressupostos da dialética, cientificidade e Iniciação Científica. Nas conclusões: os sujeitos do campo precisam ser tratados como agentes políticos no processo analítico da realidade; o diálogo com conexões entre o local e o global, cientificidade e tecnologias como conhecimentos reconhecidos e validados; o fazer metodológico, político e epistêmico do professor promovendo novas possibilidades na aprendizagem do adulto; a iniciação científica como método que alarga e aprofunda a visão do real.Palavras-chave: Autonomia, Educação do campo, Iniciação científica.Downloads
Publicado
2017-06-09
Edição
Seção
Dossiê Olhares para o Campo: educação, arte e sociedade