A AUTONOMIA DOS SUJEITOS DO CAMPO: métodos e identidades

Autores/as

  • Haroldo de Vasconcelos Bentes Instituto Federal de Educação do Pará - IFPA

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v10i15.4514

Resumen

O artigo discute a autonomia dos sujeitos do campo, sob a égide da Educação do Campo, no que tange a seus protagonismos e identidades seja na Escola ou fora dela. O objetivo é sinalizar com a necessidade de centrar esforços na direção da valorização existencial desses homens e mulheres e suas produções no espaço e tempo, de forma estratégica, alargando o diálogo legítimo, global-local e vice-versa. Na linha de argumentação, duas questões: sobre os pressupostos da autonomia e legitimidade, temporalidade de saberes, memória coletiva, e suas especificidades? E a importância da relação global-local na existência daqueles, na confluência do paradigma da cientificidade e conexões com os avanços tecnológicos? A fundamentação teórica e metodológica alinha os pressupostos da dialética, cientificidade e Iniciação Científica. Nas conclusões: os sujeitos do campo precisam ser tratados como agentes políticos no processo analítico da realidade; o diálogo com conexões entre o local e o global, cientificidade e tecnologias como conhecimentos reconhecidos e validados; o fazer metodológico, político e epistêmico do professor promovendo novas possibilidades na aprendizagem do adulto; a iniciação científica como método que alarga e aprofunda a visão do real.Palavras-chave: Autonomia, Educação do campo, Iniciação científica.

Biografía del autor/a

Haroldo de Vasconcelos Bentes, Instituto Federal de Educação do Pará - IFPA

1Doutorado em Educaçãopela Universidade Federal do Ceará, UFC. Mestrado em Educaçãopela Universidade de Brasília, UnB. Professor de Filosofia no Instituto Federal de Educação do Pará (IFPA), Campus Belém.

Publicado

2017-06-09

Número

Sección

Dossiê Olhares para o Campo: educação, arte e sociedade