BRINQUEDO DE MIRITI: TRADIÇÃO, GÊNERO E CURRÍCULO MULTICULTURAL

Autores

  • Lídia Sarges LOBATO Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Joyce Otânia Seixas RIBEIRO Universidade Federal do Pará - UFPA

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v11i16.5410

Resumo

Este artigo resulta de pesquisa, a qual constituiu o trabalho de conclusão de curso, realizada em um ateliê de produção do brinquedo de miriti e desenvolvida durante 10 meses. A pesquisa teve como objetivo observar como as relações de gênero se materializavam na produção e no próprio brinquedo de miriti, e quais conhecimentos culturais eram transmitidos no processo de produção dos brinquedos. Acionei Williams (1992), Hobsbawm (1984), Clifford (2008), Scott (1995), Louro (1997, 2000), Silva (2000, 2004), Connell (1995), Moreira (2002), Candau (2003), Ribeiro (2010) e Gomes (2013). O método de pesquisa foi a etnografia pós-moderna (CLIFFORD, 2008). E como resultados, informo que a tradição do brinquedo de miriti é bicentenária, ancorada na crença no trabalho bruto e no trabalho leve, o que generifica a produção do brinquedo. Essa cultura de gênero é regida pela normatividade e pela espacialização que determinam os devidos lugares que os corpos masculinos e femininos devem ocupar. Em vista da hierarquia e desigualdade existente no ateliê, há a necessidade de desconstrução desta norma por meio do currículo multicultural.Palavras-chave: Brinquedo de miriti. Cultura. Tradição. Gênero-sexualidade. Currículo.

Biografia do Autor

Lídia Sarges LOBATO, Universidade Federal do Pará - UFPA

Pedagoga; integrante do Gepege; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica/PPEB/ICED/UFPA, na linha de pesquisa Currículo da escola básica, sob a orientação da Profa. Dra. Joyce Ribeiro.

Joyce Otânia Seixas RIBEIRO, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutorado em Educação/PPGED/ICED pela Universidade Federal do Pará, Brasil(2013). Professora da Faculdade de Educação e Ciências Sociais/Campus Universitário de Abaetetuba/UFPA.

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Publicado

2017-06-17

Edição

Seção

Iniciação Científica