“TRANSGENTE”: MERGULHOS NAS SIGNIFICAÇÕES DE CORPOS TRANSGRESSORES
DOI:
https://doi.org/10.18542/rmi.v11i17.5435Abstract
A proposta deste texto é problematizar aspectos do documentário brasileiro “De gravata e unha vermelha” da psicanalista, roteirista e diretora Miriam Chnaiderman explorando as águas revoltas da transgeneridade e focando nos conceitos de transgressão, resistência e heterotopia na obra de Michel Foucault. Mergulhamos no conceito de “transgente” cunhado por Letícia Lanz, pelas contradições dos corpos e seus processos de subjetivação; apontamos para estranhamentos da linearidade das relações entre sexo-corpo-gênero, vigente como discurso de verdades na sociedade ocidental contemporânea; ampliamos os horizontes das discussões no campo das multiplicidades de possibilidades de habitar esse mundo. As reflexões são desdobramentos de uma pesquisa do mestrado profissional em educação da UFLA que surfou por processos rizomáticos de análises e que nos indicam constantemente outras, novas e muitas práticas discursivas que desafiam questionamentos. Assim, ao problematizar as transgeneridades e as expressões das sexualidades instigamos a elaborar perguntas que podem ser geradoras de tantas outras perguntas.Palavras-chave: gênero; transgressão; resistência, sexualidade.Downloads
Published
2018-01-25
Issue
Section
Dossiê Corpo, Gênero e Sexualidade