“TRANSGENTE”: MERGULHOS NAS SIGNIFICAÇÕES DE CORPOS TRANSGRESSORES

Authors

  • Ailton Dias de MELO Universidade Federal de Lavras, UFLA
  • Cláudia Maria RIBEIRO Universidade Federal de Lavras – MG

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v11i17.5435

Abstract

A proposta deste texto é problematizar aspectos do documentário brasileiro “De gravata e unha vermelha” da psicanalista, roteirista e diretora Miriam Chnaiderman explorando as águas revoltas da transgeneridade e focando nos conceitos de transgressão, resistência e heterotopia na obra de Michel Foucault. Mergulhamos no conceito de “transgente” cunhado por Letícia Lanz, pelas contradições dos corpos e seus processos de subjetivação; apontamos para estranhamentos da linearidade das relações entre sexo-corpo-gênero, vigente como discurso de verdades na sociedade ocidental contemporânea; ampliamos os horizontes das discussões no campo das multiplicidades de possibilidades de habitar esse mundo. As reflexões são desdobramentos de uma pesquisa do mestrado profissional em educação da UFLA que surfou por processos rizomáticos de análises e que nos indicam constantemente outras, novas e muitas práticas discursivas que desafiam questionamentos. Assim, ao problematizar as transgeneridades e as expressões das sexualidades instigamos a elaborar perguntas que podem ser geradoras de tantas outras perguntas.Palavras-chave: gênero; transgressão; resistência, sexualidade.

Author Biographies

Ailton Dias de MELO, Universidade Federal de Lavras, UFLA

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Lavras, UFLA. Servidor Público na Prefeitura Municipal de Perdões, SMEC.

Cláudia Maria RIBEIRO, Universidade Federal de Lavras – MG

Professora Associada no Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras - MG.

Published

2018-01-25