ASPECTOS RESISTENTES E PERFORMÁTICOS NAS TRAGÉDIAS MEDEIA, ELECTRA E AS TROIANAS DE EURÍPEDES

Autores/as

  • Rosane Pinto Universidade Federal do Pará
  • Augusto Sarmento-Pantoja Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v9i13.2696

Resumen

Este artigo propõe um estudo das tragédias Medeia, Electra e as Troianas, de Eurípides, nas quais discutiremos como se dá a performance e a resistência. Deter-nos-emos em analisar as personagens femininas, os elementos do trágico e de que maneira a narrativa é importante para a compreensão das categorias violência, memória e esquecimento. Para compreendermos as teorias relacionadas à performance, resistência e trauma utilizaremos os textos de autores como Jorge Glusberg (1980) que assegura à performance um relacionamento com o delírio, manifestado através do desejo inconsciente do performer, pois “o discurso resultante é próximo do delírio e, também, da verdade que é sempre delirante” (GLUSBERG, 1980, p.124). Assim como Sarmento-Pantoja o qual afirma que a performance também pode ser considerada como um desempenho construído pelas personagens, “para nós este desempenho pode ser fundamental para compreendermos o que chamamos de performance do sofrimento” (SARMENTO-PANTOJA, 2002 p.23). Alfredo Bosi observa que resistir é “opor a força própria à força alheia” (BOSI, 2002, p. 118) no qual compreendemos como oposição de forças que conflitam entre si.  Palavras Chave: Tragédia. Resistência. Performance. Personagens Femininas.

Publicado

2016-05-18

Número

Sección

Iniciação Científica