TRABALHO E EDUCAÇÃO: JUVENTUDE ENCARCERADA

Autores/as

  • Fernando Selmar Rocha FIDALGO Universidade Federal de Minas Gerais
  • Yara Elizabeth ALVES Universidade Federal de Minas Gerais
  • Karol Oliveira de Amorim SILVA Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v11i16.5388

Resumen

Este artigo objetiva problematizar o encarceramento da juventude brasileira. A referida temática emerge das discussões realizadas no âmbito do Observatório Nacional do Sistema Prisional (ONASP) e do debate provocado pela Proposta de Ementa Constitucional (PEC) nº 171 de 1993, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, no caso de alguns crimes. Em termos metodológicos, foi realizado um levantamento dos documentos e dos dados sobre a população prisional brasileira, os jovens em cumprimento de medida socioeducativa e as taxas de ocupação da juventude do país. A discussão busca demonstrar que o histórico de exclusão social anterior ao encarceramento revela a iminente necessidade da inclusão dos jovens na esfera dos direitos. Entre esses, destaca-se o trabalho e a educação.Palavras-chave: Juventude. Encarceramento. Trabalho. Educação.

Biografía del autor/a

Fernando Selmar Rocha FIDALGO, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Titular da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP, 1999). Coordenador do Observatório Nacional do Sistema Prisional (ONASP).

Yara Elizabeth ALVES, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social (FaE/UFMG). Pesquisadora do Observatório Nacional do Sistema Prisional (ONASP).

Karol Oliveira de Amorim SILVA, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestra em Educação e Pedagoga, ambos pela Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Criminalidade e Segurança Pública pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da UFMG. Pesquisadora do Observatório Nacional do Sistema Prisional (ONASP).

Publicado

2018-01-09

Número

Sección

Dossiê Trabalho e Educação Básica