UM JORNAL NA FRONTEIRA: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE MASCULINIDADES NO SEMANÁRIO ESTUDANTIL “O BONDE”

Auteurs-es

  • Jairo Barduni FILHO Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Anderson FERRARI Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Eduardo Simonini LOPES Universidade Federal de Viçosa

DOI :

https://doi.org/10.18542/rmi.v11i17.5432

Résumé

A Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV) foi inaugurada em 1926 e, em 1969, federalizada como Universidade Federal de Viçosa (UFV). Entre 1920 a 1940, a instituição se tornou um local de estudo hegemonicamente masculino, nutrido em um ethos institucional de disciplina, responsabilidade e racionalidade científica, denominado de “espírito esaviano”. Este “espírito” visava um corpo discente responsável e capacitado nas ciências agrárias. Um dos veículos de divulgação do “espírito esaviano” foi o jornal estudantil “O Bonde”, que de 1945 e 1963, deu voz aos estudantes daquele campus estudantil. Dedicando-nos, pois, ao procedimento de analisar artigos publicados naqueles jornal, observamos que “O Bonde” funcionava como recurso de policiamento de atitudes que destoassem daquelas defendidas pelo “espírito esaviano”. E pela denúncia de movimentos estranhos entre estudantes, “O Bonde” se transformava em campo de fronteira de diferentes regimes de subjetivação, principalmente no que se refere à produção de masculinidades entre os discentes.Palavras - chave: educação, masculinidades, vida estudantil.

Bibliographies de l'auteur-e

Jairo Barduni FILHO, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.

Anderson FERRARI, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2005).

Eduardo Simonini LOPES, Universidade Federal de Viçosa

Doutor em Educação. Atualmente é professor adjunto na Universidade Federal de Viçosa/MG.

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Publié-e

2018-01-25