DISCURSOS HETERONORMATIVOS E PRODUÇÃO DE SUJEITOS GENERIFICADOS NO CURRÍCULO ESCOLAR

Autores/as

  • Danilo Araújo de OLIVEIRA Universidade Federal de Sergipe-UFS

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v11i17.5436

Resumen

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado e tem por finalidade analisar o funcionamento da heteronormatividade no currículo de uma escola de educação básica. A abordagem metodológica foi qualitativa, a partir de um posicionamento pós-crítico. Realizamos entrevistas abertas com sete docentes (cinco mulheres e dois homens) e a análise dos dados considerando discurso como categoria teórica. Os resultados da pesquisa informam que discursos normalizadores funcionam como demandas educativas, conferindo inteligibilidade de gênero aos corpos, marcando e regulando também aqueles/as que apresentam performance as quais se distanciam e rompem com as normas de gênero. Também foi observado que noções essencialistas sobre gênero e sexualidade são acionadas, aprendidas e ensinadas, mediante o atravessamento de discursos biológico e religioso nas narrativas, definindo e fixando duas identidades de gênero possíveis e opostas: masculina-homem/feminina-mulher. Os discursos que atravessam as narrativas reforçam a (re)produção da heterossexualização compulsória no currículo investigado, com poucas experiências de subversões. Palavras-chave: Currículo Escolar. Heteronormatividade. Normas de Gênero.

Biografía del autor/a

Danilo Araújo de OLIVEIRA, Universidade Federal de Sergipe-UFS

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (2017). Possui graduação em LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS pela Faculdade Atlântico (2013). Estudante no grupo de pesquisa EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO, PROCESSO DE TRABALHO E RELAÇÕES DE GÊNERO, da Universidade Federal de Sergipe. Atuando principalmente nos seguintes temas: Corpo, Gênero e Sexualidades.

Publicado

2018-01-25