A RELAÇÃO ENTRE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO E AGRICULTORES FAMILIARES: EXTENSÃO, COMUNICAÇÃO OU DIÁLOGO

Autores/as

  • Mário José Henchen Campus Universitário de Abaetetuba/ Universidade Federal do Pará.

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v5i6.2924

Resumen

O presente artigo faz um breve inventário teórico-analítico das posições e as relações dos agentes de desenvolvimento e agricultores familiares, na efetivação de programas de acessoria técnica para a agricultura familiar. Tais relações adquirem maior relevância porque são ações educativas, pedagógicas, isto é, são práticas sociais que, em grande medida, lançam as bases para a coonstituição de relações democráticas que pressupõem a alteridade, indispensável na efetivação de relações dialógicas, notadamente, entre os agentes de desenvolvimento, técnicos agrícolas e pesquisadores das ciências agrárias, de um lado e, de outro, agricultores familiares e suas organizações. O trabalho de pesquisa foi realizado a partir das experiencias em programas de parcerias, por meio das percepções dos sujeitos envolvidos nos processos de formação política dos agricultores. Por outro lado, existe a dificuldade de romper com relações de bases paternalistas, clientelistas, que definiram, por muito tempo, o perfil da relação entre estes atores sociais, nos programas de assessoria técnica à agricultura familiar. Palavras-chave: Extensão rural. Comunicação rural. Agentes de desenvolvimento. Diálogo.

Publicado

2016-05-22