MULHERES EXTRATIVISTAS DA ILHA DE JUBA: SEUS SABERES E SUAS PRÁTICAS COTIDIANAS NA PRODUÇÃO DO AZEITE DE ANDIROBA

Autores/as

  • Amarílis Maria Farias da Silva Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/ Universidade Federal do Para.

DOI:

https://doi.org/10.18542/rmi.v5i6.2925

Resumen

Este artigo buscou investigar a relação entre os moradores da localidade da ilha de Juba – Cametá/PA, com a natureza, no período de tempo entre a instalação da hidrelétrica de Tucuruí, na década de 1980, até os dias atuais, a partir da realidade sociocultural das mulheres extrativistas desta localidade, objetivando investigare reconstituir os saberes e as práticas de mulheres produtoras do azeite de andiroba, que são, na sua maioria, trabalhadoras rurais, parteiras, pescadoras e donas de casa. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, com a utilização de entrevista semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas e analisadas. Tendo com referencial, para a análise, a história oral e a etno-história considerando, neste texto, a história ambiental. A pesquisa concluiu que a prática de extração do óleo de andiroba, representa para as mulheres andirobeiras, assim como para a comunidade da ilha de Juba, uma fonte de sobrevivência e de resistência social. Palavras-chave: Mulheres extrativistas. Saberes. Práticas. Andiroba. 

Publicado

2016-05-22